Isfahan tem uma população de, aproximadamente, 1 milhão e meio de habitantes, o que a torna a terceira maior cidade do Irã, após Meshed (Mashhad) e Teerã.
A cidade foi a esplêndida capital das dinastias Seljuq e Safavid e, devido às suas magníficas praças públicas, alamedas, arquitetura (com belos azulejos pintados à mão) é considerada uma das cidades mais bonitas do mundo — o que motivou a expressão iraniana “Isfahan é metade do mundo”. Esta antiga cidade foi capital da Pérsia de 1598 a 1722, sendo conhecida por seus tapetes finos e filigranas de prata. Atualmente, fábricas têxteis e siderúrgicas têm o seu espaço.
Historiadores atribuem aos safávidas os primeiros governantes a lançar as bases para uma consciência nacional no Irã, uma terra habitada por diversos grupos étnicos e religiosos. Eles instituíram o islamismo xiita como a religião do país, promoveram o sufismo e estabeleceram o capitalismo de estado para dar suporte aos objetivos políticos e sociais de grande alcance. A estrutura da cidade é importante por personificar esta unidade religiosa, comercial e política, e era excepcional no começo do mundo islâmico moderno.
A maioria dos iranianos são muçulmanos dos Doze Imãs (um ramo xiita), que é a religião oficial do estado. Os dois pilares do xiismo iraniano são a promessa do retorno do 12° imã divinamente inspirado (que eles acreditam ser o mahdi, o messias islâmico xiita), e a veneração de seus antepassados martirizados. A ausência do imã contribuiu indiretamente para o desenvolvimento de um clero xiita no Irã moderno, cuja tendência ao status, particularmente no século 20, levou a uma proliferação de títulos honoríficos únicos no mundo islâmico. O clero xiita tem sido a força política e social predominante no Irã desde a revolução de 1979.
Pequenas comunidades de cristãos, judeus e zoroastras também podem ser encontradas no país. Os cristãos são o grupo mais numeroso (sendo os armênios ortodoxos a maioria). Os assírios são nestorianos, protestantes e católicos romanos, assim como alguns convertidos de outros grupos étnicos. No Irã, todas as pessoas de etnia persa ou de origem muçulmana (mesmo que não pratiquem o Islã) são consideradas muçulmanas.
Qualquer um que se torne cristão é declarado apóstata e pode encarar a morte. A constituição iraniana reconhece as religiões históricas minoritárias do zoroastrismo, judaísmo e cristianismo, mas não permite que igrejas evangelizem ou distribuam materiais em farsi (língua persa), e o proselitismo é proibido. Mesmo assim, o número de muçulmanos vindos para Cristo continua a crescer grandemente no Irã, apesar da perseguição.
Senhor, o Evangelho está encoberto para muitos persas, que estão perecendo em Isfahan, pois sua mente foi obscurecida pelo deus deste século. Clamamos, ó Pai, por Tua misericórdia sobre esse povo!