Dia de Finados , data que nos faz relembrar nossos entes queridos que já partiram para os braços do Pai !
Não há como comparar as dores de luto ! E por mais durões que sejamos, sentimos um misto de tristeza, impotência , vazio, solidão, desespero, medo, culpa, raiva além de muito choro...
É o Dia de Finados. Dia daqueles que morreram. E quem não tem no dia de hoje alguém de quem se lembrar?
Lembramos daqueles que amamos um dia e continuamos a amar agora. Só que lá no passado a gente tocou, a gente abraçou, a gente cercou de carinhos, a gente recebeu carinhos... e agora, só lembranças no peito, no coração, na memória.
Hoje é esposo lembrando esposa e vice versa, são pais lembrando filhos, são filhos lembrando pais, são irmãos lembrando irmãos, parentes lembrando parentes, amigos lembrando amigos.
E como saudade fala alto, grita, chacoalha a gente.
Nossa referência é um túmulo, sofisticado para quem tem dinheiro, simples para quem não tem, uma cova rasa para os miseráveis... E lá vamos nós, flores nas mãos, lágrimas nos olhos, dor no coração... e uma prece nos lábios.
Reparem que por mais que o ruído da cidade continue, a nossa percepção é de silêncio. Silêncio diante do mistério, silêncio diante da morte.
Dia de quem vive entre as criaturas lembrar quem agora está com o criador. Dia da gente se convencer que pode passar anos, muitos anos, mas o amor continua o mesmo, porque quem morreu só mudou de endereço.
Dia de finados , é dia de nós cristãos testemunharmos a nossa fé.
Fé que garante que a morte não é o fim. Que o ser humano não é como um carro desgovernado que leva uma vida correndo e se arrebenta num muro intransponível e tudo se acaba.
Nós cremos que a vida não se acaba. Apenas muda de dimensão. E no muro há uma porta que abre para uma vida mais plena.
Se atentem que , na oração do “Creio em Deus Pai” proclamamos : “Creio na Ressurreição da Carne. Creio na Vida Eterna”.
Dia de finados , nos iguala a todos na saudade.
Dia que nos iguala a todos na prece pelos mortos.
Dia que nos iguala a todos na consciência de que neste mundo estamos apenas de passagem.
Pensar sobre a morte de alguém que amamos é um tanto quanto desconfortante.
Por isso, é importante aprender a lidar com esse tema tão delicado, não é mesmo ?
Como aceitar a perda de um ente querido e como lidar com esse choque inicial?
Será que o luto é diferente para cada pessoa?
Como trabalhar o choque inicial e a dor da perda ?
Dizer para a criança que a mãe virou uma estrela – pode aliviar o sofrimento ou apenas adiar?
É sobre isso que vamos falar hoje , e você internauta pode participar conosco , acessando o facebook da RADIO 9 DE JULHO , e compartilhando sua experiência de luto.
Para nos ajudar nesta reflexão , estamos recebendo em nossos estúdios :
MONICA CHAGAS – PSICOLOGA CLINICA
SANDRA WITKOWSKI ESCRITORA – OBLATA BENEDITINA – autora do livro “Maria Anjinha Borboleta – Lidando com as Perdas” - Livro em homenagem a João seu companheiro e Maria, sua filha que partiram desta vida ha 15 anos. Mas, principalmente, é o relato de uma experiência de vida onde perdas significativas aconteceram e como foram superadas de maneira leve, e profunda.
Será mesmo importante vivenciar o luto ? Por quanto tempo ?
Qual o período que deve durar o luto de um ente querido?
O luto é diferente para cada pessoa?
Como trabalhar o choque inicial e a dor da perda ?
Como superar a própria dor e como oferecer ajuda ao outro que também sofre.
É certo manter intacto por meses ou até por anos o espaço da pessoa que morreu ?
Dizer para a criança que a mãe virou uma estrela – pode aliviar o sofrimento ou apenas adiar?