27. Sexto Empírico

Published: May 7, 2021, 2:31 p.m.

Rodrigo Brito (UFRRJ) escolheu estudar filosofia na UERJ porque não existia trote. No nono andar da UERJ aprendeu muito de política e uma relação despojada com a filosofia. Luis Bica e Marcelo Araujo tiveram muita influencia na formação dele e acabou estudando Sexto Empírico desde então. Virou aquele texto filosófico em que ele se achou, como uma bóia na qual se agarrou desde o TCC. O resto do percurso dele parece uma anedota wittgestainiana: desde pintar parede até vender cachaça na Lapa. Até fazer um projeto para o Mestrado na PUC-Rio para estudar o ceticismo sextiano. Rodrigo fala de tradução como de um trabalho invisível e duro e do ceticismo estudado coletivamente por um grupo de pesquisadores no Brasil que se reune entorno da revista Skepsis e do GT-Ceticismo na ANPOF. E de Sexto Empíric,um filósofo do qual sabemos muito pouco, que trabalhou certamente com uma boa biblioteca, o que restringe as cidades onde deve ter produzido: Roma, Pergamo, Atenas ou Alexandria, com toda probabilidade. Era médico, mas não sabemos se escreveu uma obra médica. Fonte importante para os texto pré-socráticos e pós-socráticos, Sexto é a melhor fonte ao lado de Plutarco e Cicero para reconstruirmos o pensamento dos estóicos.