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Espinosa \\xe9 um fil\\xf3sofo amado por muitas pessoas, Deleuze mesmo dizia carreg\\xe1-lo no cora\\xe7\\xe3o. O que explica tamanho entusiasmo com um pensador do s\\xe9culo XVII, que fala de Deus por meio de axiomas, proposi\\xe7\\xf5es e corol\\xe1rios? Talvez seja a maneira como ele define o amor: "uma alegria acompanhada da ideia de uma causa exterior" Ou seja, o amor aparece como a ideia que fazemos de algo exterior que nos traz alegria: "me sinto bem perto dele/a/u". Mas ser\\xe1 que podemos transformar o amor em um afeto ativo? Ou estamos fadados a sofrer dele como uma paix\\xe3o? Com Espinosa, talvez seja poss\\xedvel diferenciar o amor-paix\\xe3o, ref\\xe9m do imagin\\xe1rio rom\\xe2ntico, e o amor preenchido pela raz\\xe3o, atento \\xe0s rela\\xe7\\xf5es singulares. Assim, no podcast desta sexta, fomos da filosofia de Espinosa \\xe0 Anarquia Relacional para pensar em que medida \\xe9 poss\\xedvel "amar al\\xe9m da imagem"

Participantes

• Rafael Lauro
• Rafael Trindade

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Ficha T\\xe9cnica

Capa: Felipe Franco
Edi\\xe7\\xe3o: Pedro Janczur
Mailing: Adriana Vasconcellos
Ass. Produ\\xe7\\xe3o: Bru Almeida
Cortes: Marcelo Stehlick
Texto: Rafael Lauro

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