Gastamos tempo entrevistando clientes para construir personas. Mas ser\xe1 que o que n\xf3s j\xe1 conhecemos do p\xfablico n\xe3o seria suficiente para isso?
Entrevistei o consultor e autor dinamarqu\xeas Joakim Ditlev. E perguntei ao Joakim algo parecido ao que perguntei para a Adele Revella no podcast passado de n\xfamero 38: por que entrevistar clientes \xe9 importante?
"Infelizmente, muitas empresas no mercado acham que conhecem as necessidades do seu cliente. Quando vou l\xe1 e pergunto 'o que voc\xea sabe sobre o seu cliente? O que querem de voc\xea? Como se comportam?', eles respondem: 'sabemos muita coisa, pois fizemos uma pesquisa. Isso foi provavelmente h\xe1 dois anos, mas sabemos tudo. N\xe3o precisamos fazer mais perguntas'. Quando olho de perto, percebo que eles n\xe3o conhecem o cliente tanto quanto sup\xf5em. Fa\xe7o um exerc\xedcio sempre que inicio um relacionamento com um cliente. Quero sempre conversar com pelo menos dois de seus consumidores, apenas para saber o que passa em suas cabe\xe7as. Quero entender a que tipo de m\xeddia assistem, quais seus grandes dramas e como a empresa os ajuda. Acho realmente importante ter isso como um processo cont\xednuo. Assim, voc\xea conhece sua mente, o que importa para ele e como pode ajud\xe1-lo por meio de bom conte\xfado. Em \xfaltima an\xe1lise, voc\xea vende a ele produtos e servi\xe7os para tornar a sua vida um pouco mais f\xe1cil."
Meus takeaways: todos n\xf3s temos o h\xe1bito de superestimar o que sabemos sobre nossos clientes. Quando conversamos com eles, descobrimos que o que temos quase sempre \xe9 um conjunto de suposi\xe7\xf5es. E suposi\xe7\xf5es n\xe3o nos ajudam a fazer um content marketing de alta qualidade.
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