Ridley Scott, o conhecido diretor de "Gladiador", "Thelma & Louise", "Alien" e "Blade Runner", decidiu realizar um filme sobre um personagem gigante na hist\xf3ria mundial: Napole\xe3o Bonaparte! Para isso, ele chamou um conhecido seu, Joaquin Phoenix, para interpretar o grande imperador franc\xeas que ficou conhecido por sua genialidade na estrat\xe9gia no campo de batalha. Mas n\xe3o foi s\xf3 isso, Scott tamb\xe9m escalou Vanessa Kirby para viver Josephine, o grande amor de Napole\xe3o, e assim criar uma hist\xf3ria que pudesse equilibrar a paix\xe3o avassaladora dos dois e a ascens\xe3o e queda de Bonaparte. Com um recorte desde 1793, no cerco de Toulon at\xe9 o ex\xedlio em 1815, o filme "Napole\xe3o" aborda 22 anos da vida do militar e coloca em tela ao menos 6 batalhas importantes das mais de 60 que ele enfrentou. Tudo isso, com a grandiosidade \xe9pica e a escala de um filme de Ridley Scott. Por\xe9m, as not\xedcias boas param por a\xed. Com inconsist\xeancias hist\xf3ricas, uma narrativa pouco construtiva e um filme que parece esquecer a profundidade do personagem principal, Rafael Arinelli recebeu Cec\xedlia Barroso (Cenas de Cinema), B\xe1rbara Kruczynski (Wanna Be Nerd) e Nathalie Alves (Escrocr\xedticas) para discutir como o filme de 2 horas e 40 minutos que Ridley Scott colocou nos cinemas se transformou em um prel\xfadio para uma obra de 4 horas que chegar\xe1 ao streaming. Venha ouvir esse papo anal\xedtico e estrat\xe9gico, que certamente deixaria Napole\xe3o pronto para contra-atacar.