Em meio a crise de filmes de her\xf3is, come\xe7amos a nos perguntar se o problema est\xe1 no g\xeanero, nas hist\xf3rias ou na ind\xfastria cinematogr\xe1fica? \xc9 verdade que durante muitos anos vimos o conceito de her\xf3i ganhar for\xe7a principalmente por conta dos super-her\xf3is que foram trazidos \xe0s telas por Marvel e DC. No entanto, o p\xfablico parece saturado de capas e super poderes, e os tais "filmes eventos" come\xe7am a ganhar novos contornos. Rafael Arinelli recebe Raquel Rocha (Perdidos na Paralaxe), Reinaldo Feurhuber (Perdidos na Paralaxe) e Fernando Machado (Plano-Sequ\xeancia) para discutir um pouco o que s\xe3o filmes de her\xf3is e quando eles passam a ser her\xf3is de filmes? Ou seja, em que momento os her\xf3is tornaram-se "supers" a ponto de terem filmes que os levassem a um patamar quase m\xedstico e como esses poderes deram lugar a crises familiares, amores n\xe3o correspondidos e vil\xf5es humanizados? O papo de hoje vai embarcar na filosofia e navegar pela cultura pop com a inten\xe7\xe3o de n\xe3o achar respostas, mas levantar questionamentos sobre a vis\xe3o humana de her\xf3is, como os retratamos durante a hist\xf3ria e qual a fun\xe7\xe3o deles no nosso dia a dia. Vem ouvir que est\xe1 bom demais!