Asteroid City \xe9 o novo filme do sim\xe9trico Wes Anderson, diretor americano, que j\xe1 levou o Globo de Ouro e tem uma linguagem bastante pr\xf3pria de seus filmes. O filme que chegou aos cinemas no dia 10 de agosto de 2023 \xe9 dif\xedcil at\xe9 de dar uma sinopse. Seria uma pe\xe7a teatral filmada sobre um grupo de adolescentes geniais que v\xe3o participar de uma feira de ci\xeancias no deserto americano? Seria um filme sobre perdas e o caos que envolve o processo criativo de um dramaturgo? Ou ainda a hist\xf3ria de uma fam\xedlia que ap\xf3s sofrer uma grande perda precisa se reconectar? Independente da sinopse, Asteroid City demonstra ser o filme mais radical de Wes Anderson, n\xe3o s\xf3 pela tem\xe1tica, mas por toda a vis\xe3o de cinema que o diretor tenta transmitir com o longa e que acaba separando o p\xfablico entre aqueles que t\xeam curiosidade em mergulhar nessa vis\xe3o e aqueles que podem se cansar no meio do processo. Rafael Arinelli recebe Thiago Muniz (Pipocas Club) e Diego Quaglia (Fiz Cinema) para discutir suas impress\xf5es sobre Asteroid City e entender que mesmo o filme sendo pol\xeamico em sua forma, Wes nos tr\xe1s uma obra que \xe9 uma pitada de excentricidade em um mar de clich\xeas e mesmices no mercado Hollywoodiano. Abra sua cabe\xe7a, esteja pronto para submergir em camadas e mais camadas de um dos diretores mais autorais de sua gera\xe7\xe3o, faremos isso indo para uma cidade min\xfascula no meio deserto americano cuja maior atra\xe7\xe3o \xe9 um meteoro que caiu ali perto.