H\xe1 20 anos, A Viagem de Chihiro chegava ao Brasil como o 10\xba longa metragem de Hayao Miyazaki. Com uma hist\xf3ria profunda envolvendo conflitos geracionais, meio-ambiente, ancestralidade e maturidade, o filme nos apresenta um mundo com regras pr\xf3prias que come\xe7am a ser questionadas pela delicadeza e gentileza de uma menina de 10 anos que s\xf3 quer proteger quem ela ama e salvar sua fam\xedlia. Em A Viagem de Chihiro, Miyazaki explora nuances no amadurecimento das pessoas e nos revela detalhes da cultura japonesa que acaba se contrapondo ao manique\xedsmo das hist\xf3rias da Disney. Entender que nem sempre quem vemos como vil\xe3o \xe9 de todo ruim, ou que n\xe3o h\xe1 necessidade de um pr\xedncipe salvar uma princesa, \xe9 algo que pode parecer bobo, mas que aqui, envolvo pela cultura e religi\xe3o japonesa, acaba se mostrando disruptivo e emp\xe1tco. Rafael Arinelli recebe Ieda Marcondes, Thiago Muniz (Pipocas Club) e Carissa Vieira para conversar sobre tudo que A Viagem de Chihiro representou e ainda representa. Al\xe9m disso, discutem como o xinto\xedsmo influencia no filme e as conex\xf5es que a anima\xe7\xe3o faz com o p\xfablico. D\xea o play, e acesse essa casa de banhos auditiva que lhe ajudar\xe1 a relaxar seus ossos cansados e entender um pouco mais da primeira anima\xe7\xe3o de l\xedngua n\xe3o inglesa a levar um Oscar para casa. Vem ouvir! \xa0