Enquanto os irm\xe3os Lumi\xe8re apresentavam ao p\xfablico em 1895 o seu invento chamado cinemat\xf3grafo, uma jovem secret\xe1ria ao ver e observar tudo aquilo atentamente, percebeu a possibilidade de criar e registrar hist\xf3rias em movimento, e ela acabou se tornando uma pioneira no cinema franc\xeas tornando-se a primeira cineasta e roteirista de filmes, seu nome era Alice Guy Blach\xe9.\xa0 Ver uma mulher ascender \xe0 um cargo de destaque \xe9 inc\xf4modo para uma sociedade patriarcal e machista, e com o passar dos anos, Alice foi apagada dos livros de hist\xf3ria e esquecida. Essa atitude se repetiu com in\xfameras mulheres ao longo da hist\xf3ria da ind\xfastria cinematogr\xe1fica e no mundo como um todo. Agora, em pleno 2023, o Oscar teve 65 mulheres indicadas a 67 estatuetas em 16 categorias. Destas, apenas 12 ganharam estatuetas e n\xe3o tiveram nenhuma indica\xe7\xe3o em uma das categorias mais t\xe9cnicas e prestigiadas da Academia, a categoria de Melhor Dire\xe7\xe3o. O fato chamou a aten\xe7\xe3o e revelou que as mulheres ainda precisam lutar muito para serem vistas e se fazerem ver. Hoje, Rafael Arinelli recebe Fernando Machado (ArteCines), Marina Oliveira (Plano Sequ\xeancia) e Carissa Vieira (Carissinha) para discutir sobre a posi\xe7\xe3o da mulher no mercado audiovisual. Os desafios que se apresentam hoje em dia, a falta do direito de errar e perspectiva de futuro.