A linguagem científica e filosófica foi afastada da vida comum, aliás como tudo aquilo valioso para a humanidade, por um projeto de poder. Tornar essa linguagem acessível ou tornar possível o acesso a própria linguagem? Essa última posição não se bate diretamente na necessidade de alterar as formas de reprodução da existência e democratizar radicalmente o acesso ao saber. Será que é isso que realmente queremos fazer? Ou continuarmos como pastores do conhecimento especializado e científico pressupondo a "ignorância" do Outro?