Vacinas x variantes: o que ja sabemos?
b'\\xc9 a quest\\xe3o da hora: em que medida os imunizantes dispon\\xedveis contra a Covid-19 respondem \\xe0s tr\\xeas novas e mais contagiosas vers\\xf5es do coronav\\xedrus identificadas, respectivamente, no Reino Unido, na \\xc1frica do Sul e no Brasil. Entrevistado por Renata Lo Prete neste epis\\xf3dio, o bi\\xf3logo e divulgador cient\\xedfico Atila Iamarino come\\xe7a por explicar as caracter\\xedsticas dessas muta\\xe7\\xf5es e por que apareceram a esta altura da pandemia: \\u201cTeve tempo suficiente para o v\\xedrus mudar, e mudar na presen\\xe7a da imunidade de quem j\\xe1 se curou. E conseguir escapar dessa imunidade". Lembra ainda o tra\\xe7o comum aos pa\\xedses onde elas surgiram: nos tr\\xeas o cont\\xe1gio est\\xe1 fora de controle. Ele detalha a tecnologia de diferentes vacinas em uso no mundo para mostrar quais t\\xeam, em teoria, melhores condi\\xe7\\xf5es de funcionar contra as variantes. E diz que esse processo n\\xe3o \\xe9 desconhecido: \\u201cO v\\xedrus da gripe \\xe9 assim, muda todo ano. Todo ano tem duas reuni\\xf5es da OMS com o mundo inteiro discutindo para onde mirar a vacina da gripe". Sem deixar de lado a urg\\xeancia de fazer a vacina\\xe7\\xe3o avan\\xe7ar no Brasil, Atila destaca que ela n\\xe3o elimina a necessidade de investir em testes, rastreio e medidas de conten\\xe7\\xe3o. \\u201cSe a gente contar s\\xf3 com a imuniza\\xe7\\xe3o, estaremos dando for\\xe7a para o v\\xedrus mudar e escapar da vacina\\u201d.'