Vacina: como salvar o plano brasileiro
b'Os EUA come\\xe7aram a imunizar sua popula\\xe7\\xe3o contra o novo coronav\\xedrus nesta segunda-feira, mesmo dia em que o pa\\xeds ultrapassou a marca de 300 mil \\xf3bitos. No Brasil, segundo no ranking de \\xf3bitos na pandemia, o Minist\\xe9rio da Sa\\xfade finalmente entregou um plano ao Supremo - ainda repleto de inc\\xf3gnitas. Em entrevista a Renata Lo Prete neste epis\\xf3dio, Gonzalo Vecina, fundador da Anvisa, ex-secret\\xe1rio nacional de Vigil\\xe2ncia Sanit\\xe1ria e professor da Faculdade de Sa\\xfade P\\xfablica da USP, critica o escopo limitado da proposta, a aposta num \\xfanico imunizante e o \\u201cgenoc\\xeddio" que se desenha com a exclus\\xe3o de presidi\\xe1rios do grupo priorit\\xe1rio para receber as doses. Para Vecina, os militares que ocuparam o Minist\\xe9rio da Sa\\xfade podem entender de log\\xedstica armada, mas de log\\xedstica de vacina n\\xe3o entendem nada e deveriam ter a humildade de chamar de volta os t\\xe9cnicos que foram escanteados no governo Bolsonaro. Participa tamb\\xe9m Cristiana Toscano, infectologista e epidemiologista que integra o Grupo de Trabalhos em Vacinas para a Covid-19 da OMS. Ela explica por que poucos pa\\xedses ter\\xe3o vacina\\xe7\\xe3o em massa no curto ou m\\xe9dio prazo e analisa os crit\\xe9rios para priorizar grupos e reduzir os impactos da doen\\xe7a. Cristiana considera \\u201cbem razo\\xe1vel" o prazo de dez dias que agora a Anvisa estipula para analisar pedidos de registro.'