Termicas: emergencia ou longo prazo?

Published: Sept. 28, 2021, 4:53 a.m.

b'Diante da situa\\xe7\\xe3o cr\\xedtica dos reservat\\xf3rios, o governo vem recorrendo progressivamente a uma energia mais cara e mais poluente do que a extra\\xedda da \\xe1gua. O movimento agora ganha contornos de estrat\\xe9gia, a ser implementada por meio de leil\\xf5es que v\\xe3o implicar na manuten\\xe7\\xe3o, por v\\xe1rios anos ainda, de fatia generosa para as termel\\xe9tricas na nossa matriz (hoje, elas respondem por cerca de 32% do total gerado, enquanto as hidrel\\xe9tricas amargam sua menor participa\\xe7\\xe3o hist\\xf3rica, em torno de 50%). Let\\xedcia Fucuchima, rep\\xf3rter do jornal Valor Econ\\xf4mico, traz detalhes sobre esses leil\\xf5es e mostra como a atual pol\\xedtica n\\xe3o favorece a expans\\xe3o de energias limpas como a solar e a e\\xf3lica. "O racionamento de 2001 inaugurou uma safra de termel\\xe9tricas", relembra Diogo Lisbona, pesquisador do Centro de Estudos e Regula\\xe7\\xe3o em Infraestrutura da FGV, tamb\\xe9m entrevistado por Renata Lo Prete. Ele explica por que o consumidor n\\xe3o deve esperar refresco t\\xe3o cedo. "Tem termel\\xe9trica que gera energia ao custo de R$ 2 mil o megawatt hora", compara, enquanto no mercado o custo m\\xe9dio \\xe9 de R$ 250.'