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b'O conflito na Ucr\\xe2nia escalou a um patamar in\\xe9dito nesta semana. As movimenta\\xe7\\xf5es tiveram in\\xedcio quando mais de 40 pa\\xedses (entre eles EUA e Alemanha, principal comprador do g\\xe1s russo) anunciaram uma nova rodada de doa\\xe7\\xf5es financeiras e militares a Kiev: desta vez, foram enviados armamentos de maior poder ofensivo, como tanques e blindados. O Kremlin reagiu amea\\xe7ando uma resposta nuclear e o in\\xedcio da Terceira Guerra Mundial. \\u201cEstamos em um momento muito cr\\xedtico da guerra\\u201d, resume Felipe Loureiro, coordenador do curso de Rela\\xe7\\xf5es Internacionais da USP. Em entrevista a Julia Duailibi, ele explica ainda o avan\\xe7o do ex\\xe9rcito de Putin na Transn\\xedstria, regi\\xe3o de maioria russa que busca independ\\xeancia da Mold\\xe1via, que abre o risco de \\u201cum novo front de batalha\\u201d nesta guerra. A tens\\xe3o entre R\\xfassia e Europa se acirrou ainda mais com o an\\xfancio da estatal Gazprom de interromper o fornecimento de g\\xe1s \\xe0 Pol\\xf4nia e \\xe0 Bulg\\xe1ria, dois pa\\xedses que se negaram a pagar o contrato em rublos, exig\\xeancia russa p\\xf3s-san\\xe7\\xf5es econ\\xf4micas. Loureiro refor\\xe7a que a \\u201cEuropa \\xe9 dependente do g\\xe1s russo\\u201d e que a escassez desta fonte de energia pode desencadear uma onda global de infla\\xe7\\xe3o de alimentos. \\u201cA seguran\\xe7a alimentar mundial pode ser alarmante nos pr\\xf3ximos anos\\u201d.'