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b'Para refletir sobre a trajet\\xf3ria de uma das maiores cantoras da hist\\xf3ria da m\\xfasica brasileira, que morreu neste 9 de novembro aos 77 anos, O Assunto recebe um \\u201cdoce b\\xe1rbaro\\u201d como ela, parceiro desde o primeiro show, em 1964 em Salvador. Gilberto Gil celebra n\\xe3o apenas a voz \\xfanica, mas tamb\\xe9m a capacidade de eterna transforma\\xe7\\xe3o dessa \\u201ctropicalista inata\\u201d, que em mais de 40 \\xe1lbuns mergulhou em quase todos os g\\xeaneros de can\\xe7\\xe3o, colecionando sucessos como \\u201cMeu Nome \\xe9 Gal\\u201d, \\u201cBaby\\u201d, \\u201cFor\\xe7a Estranha\\u201d, \\u201cGabriela\\u201d e \\u201cFesta no Interior\\u201d. \\n- Gil resgata desde sua mem\\xf3ria mais antiga de Gal em uma lanchonete na capital baiana, quando ela tinha 18 anos). E explica por que a cantora de uma voz incompar\\xe1vel: \\u201co aspecto f\\xedsico e ac\\xfastico, e a variedade de atitudes e intui\\xe7\\xf5es na interpreta\\xe7\\xe3o das can\\xe7\\xf5es\\u201d;\\n- Ele explica por que Gal era uma \\u201ctropicalista inata\\u201d e destaca o amor que ela tinha pela m\\xfasica: \\u201cEla tinha compreens\\xe3o profunda da extraordin\\xe1ria primazia que o som e as artes produzidas atrav\\xe9s dele t\\xeam";\\n- Recorda lembran\\xe7as da turn\\xea que fizeram juntos em 2018, em trio \\u2013 os dois mais Nando Reis. \\u201cUma retomada da jovialidade de nossa adolesc\\xeancia\\u201d. Gil fala tamb\\xe9m sobre a ampla \\u201cexpressividade\\u201d da artista e seu lugar no acervo da m\\xfasica popular;\\n- \\u201cGosto daquelas m\\xfasicas onde h\\xe1 vivacidade, contri\\xe7\\xe3o religiosa, tristeza... e gosto ainda mais de suas can\\xe7\\xf5es alegres\\u201d, resume o amigo.'