Policia privada e o mercado de seguranca

Published: Nov. 24, 2020, 5:13 a.m.

b'Jo\\xe3o Alberto Silveira Freitas foi morto por dois seguran\\xe7as privados de uma empresa terceirizada que atende a uma loja do Carrefour, em Porto Alegre. Uma hist\\xf3ria terr\\xedvel, mas n\\xe3o in\\xe9dita. S\\xe3o muitos os casos de viol\\xeancia por agentes privados de seguran\\xe7a, a servi\\xe7o de grandes corpora\\xe7\\xf5es de \\xe1reas como mercados e bancos, sobretudo contra cidad\\xe3os negros. O que se repete tamb\\xe9m \\xe9 a l\\xf3gica de poucas e brandas puni\\xe7\\xf5es aos agressores. Neste epis\\xf3dio, Renata Lo Prete conversa com Sheila de Carvalho, advogada da Uneafro Brasil, coordenadora da Comiss\\xe3o de Direitos Humanos da OAB-SP e fellow do Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU, e Andr\\xe9 Zanetic, cientista pol\\xedtico especialista em dados e estat\\xedstica do programa Fazendo Justi\\xe7a. Andr\\xe9 explica a g\\xeanese da ind\\xfastria da seguran\\xe7a privada na ditadura militar, detalha os limites da atua\\xe7\\xe3o de policiais no setor e informa os n\\xfameros do mercado de seguran\\xe7a clandestina no Brasil. Sheila analisa a rela\\xe7\\xe3o entre a viol\\xeancia dos agentes e a ra\\xe7a das v\\xedtimas e o impacto destes eventos na imagem e no lucro das empresas. Ela indica o que pode ser feito para que casos como este n\\xe3o se repitam, mas sentencia: "quanto tempo vai levar para termos um pr\\xf3ximo Beto, provavelmente, n\\xe3o muito."'