Para entender a sucessao na Bahia

Published: Sept. 12, 2022, 3:16 a.m.

b'No Estado em que o PT venceu as \\xfaltimas quatro disputas no primeiro turno, pesquisas apontam alta chance de mudan\\xe7a este ano. E desenham um quadro diferente da polariza\\xe7\\xe3o nacional: l\\xe1, quem lidera por ampla margem (56% no Ipec mais recente) \\xe9 o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (Uni\\xe3o Brasil), que nunca esteve ao lado de Lula nem est\\xe1 com Jair Bolsonaro (PL). "Se as urnas confirmarem isso, a Bahia pode se tornar um laborat\\xf3rio da terceira via", diz o cientista pol\\xedtico Paulo Fabio Dantas, referindo-se ao campo que tentou viabilizar uma alternativa \\xe0s duas candidaturas protagonistas da corrida ao Planalto. Em conversa com Renata Lo Prete, o professor da UFBA analisa a \\u201cgrande diferen\\xe7a de contexto\\u201d que separa as atua\\xe7\\xf5es de Neto e do av\\xf4, o ex-governador Ant\\xf4nio Carlos Magalh\\xe3es (1927-2007). Paulo F\\xe1bio aponta desgaste ap\\xf3s 16 anos no poder e fragilidades de Jer\\xf4nimo Rodrigues (13%), o ex-secret\\xe1rio da Educa\\xe7\\xe3o escolhido para representar o PT na disputa, como fatores que ajudam a explicar por que o partido est\\xe1 amea\\xe7ado de perder seu principal reduto, apesar da domin\\xe2ncia de Lula no Estado. A entrevista trata ainda dos pap\\xe9is do distante terceiro colocado, Jo\\xe3o Roma (PL), hoje com 7%, lan\\xe7ado para dar palanque a Bolsonaro, e do MDB de Geddel Vieira Lima, que indicou o vice da chapa petista.'