Os protestos em Cuba
b'Eles impressionam, antes de tudo, porque s\\xe3o raros no pa\\xeds. Os \\xfaltimos desse porte haviam acontecido quase tr\\xeas d\\xe9cadas atr\\xe1s. Voltaram agora por for\\xe7a de uma \\u201ctempestade perfeita\\u201d, como define o jornalista Marcelo Lins, apresentador do programa GloboNews Internacional. Tempestade na qual se misturam pandemia fora de controle, vacina\\xe7\\xe3o lenta e uma economia que encolheu 11% no ano passado - sob o peso da interrup\\xe7\\xe3o do turismo e do embargo comercial dos EUA. \\u201cO governo n\\xe3o est\\xe1 conseguindo entregar o b\\xe1sico\\u201d, diz Lins, de alimentos a rem\\xe9dios. Ainda assim, ele n\\xe3o acredita que as manifesta\\xe7\\xf5es - com uma morte j\\xe1 registrada - venham a comprometer a sobreviv\\xeancia do regime de partido \\xfanico vigente em Cuba desde a revolu\\xe7\\xe3o castrista. Para avaliar o papel das redes sociais na convoca\\xe7\\xe3o dos atos, participa do epis\\xf3dio David Nemer, professor do departamento de Estudos de M\\xeddia na Universidade da Virg\\xednia, que desde 2015 pesquisa a expans\\xe3o da conectividade entre os cubanos.'