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b'A express\\xe3o, estampada na capa da mais recente edi\\xe7\\xe3o do seman\\xe1rio brit\\xe2nico \\u201cThe Economist\\u201d, indica a amea\\xe7a global representada por um tipo de crime que triplicou de frequ\\xeancia em menos de uma d\\xe9cada. Entre os alvos mais recentes est\\xe3o a Colonial Pipeline Company, fornecedora de combust\\xedvel para metade da costa leste dos EUA, e a multinacional de origem brasileira JBS, l\\xedder mundial no setor de carne. Ambas pagaram milh\\xf5es de d\\xf3lares para reaver dados roubados e reverter o colapso dos servi\\xe7os que prestam. Neste epis\\xf3dio, Altieres Rorh, colunista de seguran\\xe7a digital do G1, explica como funcionam os ataques cibern\\xe9ticos, de que maneira a pandemia facilitou a a\\xe7\\xe3o dos criminosos e por que \\xe9 t\\xe3o dif\\xedcil, para os atingidos, seguir a recomenda\\xe7\\xe3o das autoridades de n\\xe3o pagar resgate. Ele tamb\\xe9m avalia as suspeitas que, em muitos desses casos, pairam sobre a R\\xfassia - n\\xe3o \\xe0 toa, o tema esteve no topo da agenda do encontro Biden-Putin. \\u201c\\xc9 muito raro a R\\xfassia anunciar que prendeu algum autor, algo no m\\xednimo curioso", diz. Renata Lo Prete entrevista ainda o advogado Rafael Zanatta, diretor da associa\\xe7\\xe3o Data Privacy Brasil de Pesquisa. Ele critica o pouco interesse do Brasil em participar dos esfor\\xe7os mundiais de combate \\xe0 inseguran\\xe7a cibern\\xe9tica. \\u201c\\xc9 uma estrutura de crime organizado internacional", afirma, \\u201co que demanda coopera\\xe7\\xe3o entre pa\\xedses para punir e lidar com o problema\\u201d.'