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b'Casos em alta nos EUA, em pa\\xedses da Europa e principalmente na China, onde os 26 milh\\xf5es de habitantes de Xangai foram colocados em lockdown. Enquanto isso, o Brasil vive per\\xedodo de melhora nos indicadores e derrubada quase completa das restri\\xe7\\xf5es da pandemia, mas n\\xe3o est\\xe1 isolado do mundo. H\\xe1 poucos dias, foi confirmado o primeiro caso entre n\\xf3s de uma recombina\\xe7\\xe3o de linhagens da variante \\xf4micron do coronav\\xedrus chamada XE, que j\\xe1 infectou mais de meio milh\\xe3o de moradores do Reino Unido. Uma sigla nascida da mistura de outras duas (BA.1 e BA.2) e que tem como \\u201cirm\\xe3s\\u201d a XD e a XF. Mas n\\xe3o \\xe9 preciso se assustar com a sopa de letras, nem decor\\xe1-las, garante \\xc1tila Iamarino. S\\xe3o apenas \\u201cv\\xe1rias vers\\xf5es da \\xf4micron\\u201d, simplifica o bi\\xf3logo e divulgador cient\\xedfico. At\\xe9 aqui, nenhuma apresentou mudan\\xe7a significativa o bastante para tornar o v\\xedrus t\\xe3o perigoso quanto j\\xe1 foi, desde que a pessoa esteja imunizada. Da\\xed o imperativo, diz \\xc1tila, de fazer a vacina\\xe7\\xe3o avan\\xe7ar sem parar, al\\xe9m de seguir o bom senso na manuten\\xe7\\xe3o dos cuidados, especialmente para proteger os grupos mais vulner\\xe1veis. Na conversa com Renata Lo Prete, \\xc1tila analisa os fatores por tr\\xe1s do surto em cada um dos pa\\xedses mais afetados agora. E se mostra otimista quanto ao Brasil. Segundo ele, por \\u201cum motivo bom\\u201d (altas taxas de vacina\\xe7\\xe3o) \\u201ce outro ruim\\u201d (muitos casos de \\xf4micron no in\\xedcio do ano), temos uma barreira mais s\\xf3lida no momento.'