Maia e Alcolumbre: como fica a sucessao
b'Depois de tr\\xeas dias de vota\\xe7\\xe3o via plen\\xe1rio eletr\\xf4nico, o STF surpreendeu boa parte dos analistas e vetou a possibilidade de recondu\\xe7\\xe3o dos atuais presidentes da C\\xe2mara e do Senado. A maioria do tribunal divergiu do relator da mat\\xe9ria, ministro Gilmar Mendes. E agora? Para entender o significado da decis\\xe3o do tribunal e explorar suas consequ\\xeancias, Renata Lo Prete recebe neste epis\\xf3dio a jornalista Maria Cristina Fernandes, colunista do Valor Econ\\xf4mico. Ela come\\xe7a por explicar o desconforto de v\\xe1rios ministros com a interpreta\\xe7\\xe3o heterodoxa que se pretendia dar ao artigo 57. \\u201cPode valer tudo contra o presidente Jair Bolsonaro, menos afrontar a Constitui\\xe7\\xe3o de forma t\\xe3o aberta\\u201d, diz. E sugere que pesou tamb\\xe9m a repercuss\\xe3o negativa que a perspectiva da manobra gerou. Maria Cristina avalia que, com os atuais titulares fora do jogo, a sucess\\xe3o nas duas Casas do Congresso \\u201cembaralhou bastante\\u201d e ser\\xe1 jogada at\\xe9 o \\xfaltimo instante (a elei\\xe7\\xe3o, interna, \\xe9 no in\\xedcio de fevereiro). Ainda assim, ela examina os principais nomes colocados. \\u201cO governo precisa fazer o presidente, principalmente na C\\xe2mara\\u201d, afirma. Dois motivos principais: as pautas econ\\xf4micas p\\xf3s-pandemia e os mais de 50 pedidos de impeachment que dormem nos escaninhos da Casa.'