BROADCASTS.com

b'A partir desta ter\\xe7a-feira (20), o Comit\\xea de Pol\\xedtica Monet\\xe1ria do Banco Central se re\\xfane mais uma vez para decidir a taxa b\\xe1sica de juros. A decis\\xe3o sai na quarta-feira (21), e a expectativa do mercado \\xe9 de que ela seja mantida em 13,75%, o maior patamar em 6 anos e meio. O ciclo de queda deve come\\xe7ar somente a partir da reuni\\xe3o de agosto. Diante dos \\xedndices positivos no cen\\xe1rio econ\\xf4mico \\u2013 PIB mais alto que o esperado, e infla\\xe7\\xe3o, c\\xe2mbio e juros futuros em baixa \\u2013 at\\xe9 mesmo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, j\\xe1 amea\\xe7a vocalizar contra o Banco Central e o presidente da institui\\xe7\\xe3o, Roberto Campos Neto. Para analisar as press\\xf5es e as consequ\\xeancias da Selic nas alturas, Natuza Nery conversa com a economista Monica de Bolle, pesquisadora s\\xeanior do Peterson Institute for Internacional Economics. Neste epis\\xf3dio:\\n\\n- Monica ratifica as cr\\xedticas ao BC e afirma que a institui\\xe7\\xe3o \\u201cj\\xe1 est\\xe1 atrasada no processo de redu\\xe7\\xe3o de juros\\u201d. E, afirma, n\\xe3o ser\\xe1 agora. Por dois motivos: a necessidade de comunica\\xe7\\xe3o pr\\xe9via, via atas do Copom, e o \\u201ccen\\xe1rio turvo\\u201d que os bancos centrais de todo o mundo enfrentam diante da resist\\xeancia da infla\\xe7\\xe3o nos pa\\xedses desenvolvidos; \\n\\n- Ela explica por que o efeito da redu\\xe7\\xe3o da Selic s\\xf3 tem efeito na economia pelo menos 6 meses depois. E que a \\u201crelut\\xe2ncia do BC em reduzir os juros causa perplexidade\\u201d, mesmo diante dos desafios do cen\\xe1rio externo e do \\u201cembate pol\\xedtico\\u201d com o Pal\\xe1cio do Planalto; \\n\\n- A economista relata que desde o in\\xedcio do ano as condi\\xe7\\xf5es de cr\\xe9dito j\\xe1 "eram muito ruins\\u201d e pressionam empresas e fam\\xedlias em dire\\xe7\\xe3o ao endividamento. \\u201cQuanto mais tempo as taxas de juros estiverem altas, menos capacidade de pagamento elas t\\xeam\\u201d, resume.'