BROADCASTS.com

b'Em menos de 12 meses, a Selic saltou de seu piso hist\\xf3rico (2% ao ano, em mar\\xe7o de 2021) para os 10,75% anunciados nesta quarta-feira, num acr\\xe9scimo de 1,5 ponto percentual. E com nova alta j\\xe1 contratada para a pr\\xf3xima reuni\\xe3o do Copom. O movimento tende a frear ainda mais uma atividade econ\\xf4mica j\\xe1 vagarosa, mas, na avalia\\xe7\\xe3o Sergio Lamucci, editor-executivo do Valor Econ\\xf4mico, n\\xe3o restava alternativa: \\u201cO Banco Central est\\xe1 sozinho\\u201d na causa de conter a infla\\xe7\\xe3o. Ele analisa como, em um cen\\xe1rio de c\\xe2mbio desvalorizado, incerteza eleitoral e risco fiscal, o BC lan\\xe7a m\\xe3o da pol\\xedtica monet\\xe1ria para tentar reduzir \\xe0 metade o IPCA, o que mesmo assim manteria a infla\\xe7\\xe3o acima do centro da meta para 2022 (3,5%). Como dano colateral, al\\xe9m da redu\\xe7\\xe3o da atividade, ele prev\\xea a retomada da trajet\\xf3ria de crescimento da d\\xedvida p\\xfablica. Neste epis\\xf3dio, Renata Lo Prete conversa tamb\\xe9m com o economista Silvio Campos Neto, da Tend\\xeancias Consultoria, sobre o fim da era de juros muito baixos no mundo, que ter\\xe1 como pr\\xf3ximo e importante cap\\xedtulo o in\\xedcio, em mar\\xe7o, de um ciclo de aperto monet\\xe1rio nos EUA. \\u201cO que se espera \\xe9 a redu\\xe7\\xe3o do fluxo de capitais para pa\\xedses emergentes, como o Brasil, e um d\\xf3lar ainda mais forte\\u201d.'