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b'Cinco dias depois dos primeiros ataques ao territ\\xf3rio ucraniano, Moscou sente o aperto total das san\\xe7\\xf5es. Enquanto o ex\\xe9rcito de Vladimir Putin tenta tomar Kiev, o Banco Central russo v\\xea congelada boa parte de suas reservas internacionais, hoje estimadas em US$ 630 bilh\\xf5es. Fora a exclus\\xe3o do Swift, sistema internacional que interliga pagamentos ao redor do mundo. Para conter a queda livre das a\\xe7\\xf5es, a Bolsa de Moscou foi fechada - e assim permanecer\\xe1 nesta ter\\xe7a-feira. O rublo mergulhou 30% frente ao d\\xf3lar, e o BC dobrou a taxa de juros, na tentativa de estancar a fuga de moeda e a corrida aos bancos. \\u201cNeste momento, o BC est\\xe1 encurralado\\u201d, explica Miriam Leit\\xe3o em conversa com Renata Lo Prete neste epis\\xf3dio. Comentarista da Globo, apresentadora da GloboNews, colunista do jornal O Globo e da r\\xe1dio CBN, ela detalha como, mesmo com a prov\\xe1vel ajuda da China, a R\\xfassia n\\xe3o conseguir\\xe1 impedir que seu sistema financeiro tombe diante da a\\xe7\\xe3o coordenada dos Estados Unidos e de seus aliados, especialmente na Europa. "A R\\xfassia est\\xe1 exposta porque os pa\\xedses entraram em acordo para atac\\xe1-la ao mesmo tempo". Miriam tamb\\xe9m fala dos efeitos colaterais, que ser\\xe3o sentidos inclusive no Brasil.'