Guerra: contraofensiva da Ucrania
b'Na \\xfaltima semana, as For\\xe7as Armadas do pa\\xeds retomaram dos russos cerca de 6 mil quil\\xf4metros quadrados de territ\\xf3rio na prov\\xedncia onde fica a importante cidade de Kharkiv. Um triunfo como n\\xe3o se via desde abril, quando o ex\\xe9rcito invasor foi obrigado a desistir do cerco \\xe0 capital, Kiev. "A ajuda que os EUA v\\xeam fornecendo \\xe0 Ucr\\xe2nia, por meio de artilharia de m\\xe9dio alcance e intelig\\xeancia, \\xe9 chave para entender essa vit\\xf3ria", afirma Felipe Loureiro, coordenador do curso de Rela\\xe7\\xf5es Internacionais da USP. Em conversa com Renata Lo Prete, o professor avalia que dois objetivos foram cumpridos. Primeiro, \\u201cconvencer o Ocidente de que a ajuda \\xe9 fundamental e precisa continuar". E tamb\\xe9m \\u201cevitar que a R\\xfassia fa\\xe7a plebiscitos em \\xe1reas ocupadas no leste, o que poderia legitimar a presen\\xe7a de suas tropas\\u201d. Em Moscou, a recupera\\xe7\\xe3o ucraniana faz crescer diferentes press\\xf5es internas sobre Vladmir Putin, inclusive de setores ultranacionalistas que defendem intensificar o conflito iniciado em fevereiro. Para Loureiro, o cen\\xe1rio mais prov\\xe1vel ainda \\xe9 o de uma guerra que siga se arrastando, mas agora em uma \\u201cterceira fase\\u201d. Nela, avalia, estar\\xe1 com os ucranianos \\u201ca iniciativa de decidir onde o confronto se dar\\xe1".'