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b'O caso da universit\\xe1ria de 40 anos alvo de piadas de tr\\xeas estudantes no interior de S\\xe3o Paulo n\\xe3o \\xe9 isolado. Com a popula\\xe7\\xe3o vivendo cada vez mais, \\xe9 preciso desconstruir preconceitos sobre a idade \\u201cpadr\\xe3o\\u201d para cumprir determinadas tarefas. E o chamado etarismo \\u2013 ou idadismo - \\xe9 porta para outros tipos de agress\\xe3o. A OMS calcula que 15% da popula\\xe7\\xe3o idosa do planeta sofre com algum tipo de viol\\xeancia: agress\\xf5es, maus-tratos, viol\\xeancia psicol\\xf3gica e roubos dentro da pr\\xf3pria fam\\xedlia. Para entender o que \\xe9 o etarismo e os meios para combat\\xea-lo, Natuza Nery conversa com Naira Dutra Lemos, professa da Unifesp e membro da Diretoria da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerentologia, e Bibiana Graeff, professora do curso de gerentologia da USP. Neste epis\\xf3dio: \\n\\n- Naria diz que o etarismo, a discrimina\\xe7\\xe3o por idade, n\\xe3o \\xe9 exclusiva do envelhecimento: \\u201c\\xe9 quando a idade faz com que o preconceito aconte\\xe7a\\u201d, citando tamb\\xe9m casos contra crian\\xe7as e adolescentes; \\n\\n- Ela explica por que o preconceito em rela\\xe7\\xe3o \\xe0s pessoas mais idosas \\xe9 a porta para casos de viol\\xeancia f\\xedsica e psicol\\xf3gica; \\n\\n- Bibiana detalha os tipos mais frequentes de viol\\xeancia contra idosos: \\u201cneglig\\xeancia, abandono, e depois, todos os tipos de viol\\xeancia psicol\\xf3gica\\u201d, situa\\xe7\\xf5es que levam ao \\u201csilenciamento\\u201d de pessoas idosas; \\n\\n- E aponta caminhos para desconstruir o preconceito de idade, com investimento em pol\\xedticas p\\xfablicas e educa\\xe7\\xe3o formal e informal sobre o envelhecimento; \\u201ca base de tudo \\xe9 a educa\\xe7\\xe3o e a cultura\\u201d, conclui.'