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b'O assassinato de um tesoureiro do PT, durante uma festa de fam\\xedlia, por um apoiador de Jair Bolsonaro foi \\u201cinduzido\\u201d n\\xe3o apenas por falas do presidente, mas pela \\u201cm\\xe1quina\\u201d de agress\\xe3o de natureza pol\\xedtica que prosperou no Brasil sob seu governo. \\xc9 o que sustenta o soci\\xf3logo Jos\\xe9 de Souza Martins, professor em\\xe9rito da USP. Na conversa com Renata Lo Prete, ele relembra eventos violentos que precederam a morte de Marcelo Alo\\xedsio de Arruda em Foz do Igua\\xe7u e afirma ser imposs\\xedvel dissoci\\xe1-los da prolifera\\xe7\\xe3o de armas estimulada por Bolsonaro e fam\\xedlia. Diz ainda que a sociedade precisa estar de \\u201cprontid\\xe3o\\u201d para reagir a uma eventual tentativa do Planalto de usar atentados como o de s\\xe1bado como pretexto para insinuar qualquer mudan\\xe7a no calend\\xe1rio eleitoral. Participa tamb\\xe9m do epis\\xf3dio Anielle Franco, irm\\xe3 de Marielle e diretora do instituto que leva o nome da vereadora executada em 2018 - crime do qual at\\xe9 hoje n\\xe3o se conhece o mandante. Como se isso n\\xe3o bastasse, quatro anos depois a fam\\xedlia ainda convive com \\u201ctentativas de assassinar a reputa\\xe7\\xe3o de Marielle\\u201d.'