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b'A largada dos trabalhos na Comiss\\xe3o Parlamentar de Inqu\\xe9rito teve o primeiro ministro da Sa\\xfade da pandemia colocando no caminho dos senadores uma s\\xe9rie de pistas potencialmente explosivas para o governo. Mesmo evitando ataques frontais a Jair Bolsonaro, Luiz Henrique Mandetta deixou claro que o presidente agiu ao largo das orienta\\xe7\\xf5es da pasta, pressionou em favor da cloroquina e apostou na imunidade de rebanho, em detrimento da vacina\\xe7\\xe3o. \\u201cEsse \\xe9 um dos maiores riscos para ele. A CPI quer provar que houve a\\xe7\\xe3o deliberada do governo para a popula\\xe7\\xe3o se infectar. E o depoimento de Mandetta refor\\xe7a a tese\\u201d, analisa Bernardo Mello Franco, colunista do jornal O Globo e da r\\xe1dio CBN, convidado de Renata Lo Prete neste epis\\xf3dio. Sobre os esfor\\xe7os em favor de um medicamento sem efic\\xe1cia contra a Covid-19, Bernardo destaca: \\u201cUm decreto para alterar a bula do rem\\xe9dio \\xe9 algo que pode implicar em crime de improbidade administrativa\\u201d. O dia foi marcado tanto pela presen\\xe7a de Mandetta quanto pela fuga de outro ex-ministro, Eduardo Pazuello, que iria depor nesta quarta. Ele alegou quarentena, ap\\xf3s contato com dois casos confirmados da doen\\xe7a. O que s\\xf3 fez ampliar a percep\\xe7\\xe3o de que o Planalto teme esse depoimento: \\u201cEle se apresentou como um pau mandado do presidente. Pazuello responsabilizado significa Bolsonaro tamb\\xe9m responsabilizado\\u201d, afirma Bernardo.'