Covid a solta nas baladas da pandemia

Published: Dec. 14, 2020, 4:13 a.m.

b'Alheias ao avan\\xe7o do cont\\xe1gio em boa parte do pa\\xeds, muitas pessoas - sobretudo jovens - est\\xe3o desafiando as limita\\xe7\\xf5es impostas ao funcionamento de bares e outros estabelecimentos, al\\xe9m de se aglomerar em festas clandestinas. \\u201cMano, t\\xe1 rolando normal\\u201d e \\u201ceu n\\xe3o consigo ficar em casa\\u201d foram algumas das impress\\xf5es que O Assunto ouviu conversando com frequentadores da noite na regi\\xe3o central de S\\xe3o Paulo. J\\xe1 a rep\\xf3rter Isabela Leite, da GloboNews, conta a Renata Lo Prete como as festas s\\xe3o organizadas, nos bairros ricos e nas periferias das grandes cidades, abaixo do radar da fiscaliza\\xe7\\xe3o e com grande facilidade. S\\xe3o eventos que chegam a reunir mil pessoas, amontoadas e sem m\\xe1scara. Cientes do quanto as festas do ver\\xe3o no hemisf\\xe9rio norte contribu\\xedram para o agravamento do quadro na Europa e nos Estados Unidos, especialistas se preocupam particularmente com o risco representado por comemora\\xe7\\xf5es de Ano Novo. Participa tamb\\xe9m do epis\\xf3dio o estat\\xedstico e doutor em psicologia Altay de Souza, pesquisador da Unifesp e apresentador do podcast de divulga\\xe7\\xe3o cient\\xedfica Naruhodo. Ele diz que a quest\\xe3o do autocontrole (ou falta de) ajuda a explicar o comportamento de quem coloca a si e ao pr\\xf3ximo em perigo. \\u201cOs jovens s\\xe3o menos aptos a pensar no futuro long\\xednquo do que no prazer imediato\\u201d, afirma. \\u201cPara eles, \\xe9 mais dif\\xedcil associar a\\xe7\\xe3o com resultado\\u201d. Ele analisa o est\\xedmulo das redes sociais e sugere pr\\xe1ticas, individuais e coletivas, que podem ajudar na conscientiza\\xe7\\xe3o.'