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b'Para presidente, a maioria j\\xe1 fez sua op\\xe7\\xe3o, dizem as pesquisas. Para o Legislativo, por\\xe9m, persiste at\\xe9 a \\xfaltima hora muita indefini\\xe7\\xe3o. E se trata de uma fase importante do roteiro a ser cumprido diante da urna eletr\\xf4nica: al\\xe9m de seu papel essencial ao equil\\xedbrio da ordem democr\\xe1tica, os parlamentares adquiriram, nos \\xfaltimos quatro anos, poder sem precedentes sobre o destino dos recursos do Or\\xe7amento. Com tudo isso em mente, O Assunto desta sexta-feira \\xe9 um epis\\xf3dio explicativo do mecanismo pelo qual s\\xe3o definidos o tamanho da bancada de cada sigla na C\\xe2mara e quais ser\\xe3o os ocupantes das cadeiras. Em conversa com Renata Lo Prete, Lara Mesquita, do Centro de Pol\\xedtica e Economia do Setor P\\xfablico da FGV-SP, faz uma exposi\\xe7\\xe3o did\\xe1tica sobre o car\\xe1ter proporcional do sistema. Ao teclar os 4 n\\xfameros (5 no caso dos deputados estaduais), o eleitor est\\xe1, na verdade, fazendo duas escolhas: primeiro no partido, depois no nome que, a seu ver, deve ficar no topo da lista de op\\xe7\\xf5es oferecidas por aquela agremia\\xe7\\xe3o. Da\\xed o nome \\u201clista aberta\\u201d, em contraste com pa\\xedses onde ela \\xe9 \\u201cfechada\\u201d, ou seja, a c\\xfapula da legenda decide o ordenamento. \\u201cN\\xe3o \\xe9 t\\xe3o complicado\\u201d, garante Lara, que nesta entrevista destrincha conceitos como \\u201cquociente eleitoral\\u201d e \\u201cvoto de legenda\\u201d, al\\xe9m de esclarecer o papel, por vezes enganoso, dos \\u201cpuxadores de voto\\u201d. Na avalia\\xe7\\xe3o da pesquisadora, o sistema funciona bem e \\u201cpermite que a sociedade esteja representada em sua diversidade no Poder Legislativo\\u201d.'