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b'No segundo epis\\xf3dio de uma s\\xe9rie especial, O Assunto aborda \\u201ca discuss\\xe3o que vai pegar\\u201d na Confer\\xeancia das Na\\xe7\\xf5es Unidas, a partir de 31 de outubro em Glasgow, na Esc\\xf3cia. Quem alerta \\xe9 Claudio Angelo, coordenador de comunica\\xe7\\xe3o do Observat\\xf3rio do Clima. Ele lembra que a responsabiliza\\xe7\\xe3o dos pa\\xedses ricos, historicamente os maiores emissores dos gases que aquecem o planeta, esteve na pauta da c\\xfapula de Paris, 6 anos atr\\xe1s. Mas nem por isso foi cumprida a promessa de que eles alocariam US$ 100 bilh\\xf5es por ano para medidas de mitiga\\xe7\\xe3o. Agora, num contexto econ\\xf4mico degradado pela pandemia, a negocia\\xe7\\xe3o promete ser ainda mais dura. \\u201cOs pa\\xedses ricos n\\xe3o querem ver isso como compensa\\xe7\\xe3o. N\\xe3o v\\xe3o produzir provas contra si pr\\xf3prios\\u201d, diz o jornalista. Renata Lo Prete conversa tamb\\xe9m com Ana Toni, ex-presidente do conselho do Greenpeace Internacional e diretora-executiva do Instituto Clima e Sociedade. A economista defende \\u201cuma conversa s\\xe9ria\\u201d n\\xe3o apenas sobre investimentos, mas tamb\\xe9m sobre como s\\xe3o empregados os recursos que j\\xe1 existem - dando como exemplo o fato de que governos continuam a subsidiar a ind\\xfastria de combust\\xedveis f\\xf3sseis. O Brasil, afirma, chega \\xe0 COP-26 em posi\\xe7\\xe3o delicada: \\u201cQuerem a\\xe7\\xe3o e entrega. E a entrega brasileira continua terr\\xedvel.\\u201d A s\\xe9rie especial ser\\xe1 publicada \\xe0s segundas-feiras, at\\xe9 o in\\xedcio da c\\xfapula.'