Brasil x China: como fica a vacina?

Published: Jan. 22, 2021, 6:03 a.m.

b'Depois de dois anos de provoca\\xe7\\xf5es infantis do governo brasileiro, est\\xe1 nas m\\xe3os da superpot\\xeancia emergente o futuro do nosso Plano Nacional de Vacina\\xe7\\xe3o contra a Covid-19. Ele s\\xf3 ganhar\\xe1 escala quando houver produ\\xe7\\xe3o local. E tanto a Fiocruz quanto o Instituto Butantan dependem do IFA, insumo vindo da china. Correspondente do jornal \\u201cO Globo\\u201d em Pequim, Marcelo Ninio relata neste epis\\xf3dio as justificativas dadas pelo governo chin\\xeas para o atraso na libera\\xe7\\xe3o do material, todas de ordem burocr\\xe1tica. \\u201cO discurso \\xe9 de interesse na colabora\\xe7\\xe3o com o Brasil\\u201d, diz. Mas ele n\\xe3o descarta que a China venha a aproveitar o epis\\xf3dio para reduzir as resist\\xeancias \\xe0 sua participa\\xe7\\xe3o quando for introduzida aqui a tecnologia 5G. O outro convidado \\xe9 Fausto Godoy, diplomata de carreira que serviu na embaixada brasileira em Pequim. Ele lembra que o interesse chin\\xeas no Brasil, essencialmente como provedor de alimentos, \\xe9 de longo prazo e supera qualquer eventual desejo de retalia\\xe7\\xe3o pelos ataques de Jair Bolsonaro, do filho Eduardo e do chanceler Ernesto Ara\\xfajo. Mas alerta que tamb\\xe9m n\\xe3o devemos esperar especial boa vontade na solu\\xe7\\xe3o do impasse. E que, para al\\xe9m dele, o problema maior foi o atual governo ter colocado o Brasil na contracorrente do mundo, come\\xe7ando por negligenciar o papel que o s\\xe9culo 21 reserva \\xe0 China.'