Bolsonaro e a policia da morte
b'Desde sempre, o presidente estimula a viol\\xeancia e o descontrole das for\\xe7as de seguran\\xe7a. No cargo, deu tratamento privilegiado a essas corpora\\xe7\\xf5es, com as quais espera contar para afrontar a Constitui\\xe7\\xe3o em caso de derrota nas urnas. Nesta semana, a Pol\\xedcia Rodovi\\xe1ria Federal se viu exposta em 2 casos reveladores desse estado de coisas. No Rio, ganhou as manchetes ao participar, de forma at\\xe9 agora mal explicada, da opera\\xe7\\xe3o que deixou mais de 20 mortos na Vila Cruzeiro. Em Sergipe, \\u201cum caso de tortura seguida de morte, onde os envolvidos s\\xe3o agentes da lei\\u201d. \\xc9 como o professor de direito constitucional Oscar Vilhena (FGV-SP) descreve a barb\\xe1rie a que policiais rodovi\\xe1rios submeteram Genivaldo de Jesus Santos, homem negro de 38 anos, no munic\\xedpio de Umba\\xfaba. Na conversa com Renata Lo Prete, o integrante da Comiss\\xe3o Arns analisa o papel do mau exemplo que vem de cima e a complac\\xeancia de parte da sociedade com o atropelo dos direitos mais b\\xe1sicos, que vitima sobretudo os pobres. \\u201cEm nenhuma outra democracia no mundo a pol\\xedcia chegou a padr\\xf5es de tamanha viol\\xeancia", diz.'