Avancos e frustracoes: saldo da COP-26

Published: Nov. 12, 2021, 6:19 a.m.

b'A mais aguardada c\\xfapula clim\\xe1tica desde o Acordo de Paris (2015) vai chegando ao fim com resenha mista, feita neste epis\\xf3dio por Daniela Chiaretti, rep\\xf3rter especial do Valor Econ\\xf4mico. Com a experi\\xeancia de quem cobriu esta e as 12 confer\\xeancias anteriores, ela destaca, entre os ganhos, o entendimento para cortar drasticamente as emiss\\xf5es de metano - ainda mais poluente que o g\\xe1s carb\\xf4nico. Aponta como rev\\xe9s o fato de EUA, China e \\xcdndia terem pulado fora de compromisso para reduzir a produ\\xe7\\xe3o de carv\\xe3o. E reconhece que, no c\\xf4mputo geral, os resultados do evento devem ficar aqu\\xe9m da \\u201cpalavra m\\xe1gica\\u201d que o precedeu: \\u201cambi\\xe7\\xe3o\\u201d. At\\xe9 porque o financiamento das medidas para conter o aquecimento do planeta \\u201c\\xe9 sempre um problema\\u201d, lembra Daniela. Tamb\\xe9m participando do epis\\xf3dio direto de Glasgow, na Esc\\xf3cia, a administradora p\\xfablica Natalie Unterstell, especialista em mudan\\xe7as clim\\xe1ticas, analisa o papel desempenhado pelo Brasil, que chegou \\xe0 COP-26 \\u201ccomo p\\xe1ria\\u201d. Isso obrigou a diplomacia do pa\\xeds a adotar posi\\xe7\\xe3o \\u201cmuito humilde\\u201d em v\\xe1rias discuss\\xf5es. Para al\\xe9m de gafes cometidas pelo ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, o que fica de mais surpreendente, segundo ela, s\\xe3o concess\\xf5es feitas num ponto central: os mercados de carbono.'