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b'Tecnol\\xf3gico, mais bonito e com melhor aroma que a vers\\xe3o tradicional, os vaporizadores atra\\xedram os jovens. Estudos recentes das universidades federais de Minas Gerais e de Pelotas apontam que aproximadamente um a cada cinco jovens entre 13 e 24 anos j\\xe1 experimentou pelo menos uma vez o aparelho \\u2013 embora sua comercializa\\xe7\\xe3o seja proibida desde 2009. E, nesta semana, a proibi\\xe7\\xe3o da venda foi mantida pela Anvisa, em uma decis\\xe3o un\\xe2nime. \\u201c\\xc9 uma lenda urbana que o cigarro eletr\\xf4nico seja um redutor de danos\\u201d, afirma Jaqueline Scholz, professora livre docente da Faculdade de Medicina da USP e diretora do programa de treinamento contra tabagismo do Instituto do Cora\\xe7\\xe3o do Hospital das Cl\\xednicas. Entrevistada por Natuza Nery neste epis\\xf3dio, a cardiologista chama a aten\\xe7\\xe3o para \\u201ca rapidez e a intensidade com que a depend\\xeancia da nicotina se instala nos usu\\xe1rios desse produto\\u201d. Um exemplo \\xe9 o da cantora Solange Almeida, que relata seu caso em depoimento neste epis\\xf3dio, dizendo que o uso comprometeu at\\xe9 sua voz. A m\\xe9dica Jaqueline Scholz conta que j\\xe1 atende adolescentes com n\\xedveis de nicotina t\\xe3o altos quanto de adultos fumantes e j\\xe1 se sabe das consequ\\xeancias do consumo nos pa\\xedses onde \\xe9 legalizado: a taxa de mortalidade por doen\\xe7as cardiovasculares \\xe9 semelhante ao do cigarro comum, \\u201ccom a diferen\\xe7a de ser em faixa et\\xe1ria mais nova\\u201d. Jaqueline comenta tamb\\xe9m sobre como a ind\\xfastria tabagista vem tentando reverter o \\u201cmarketing falido\\u201d dos cigarros convencionais e a press\\xe3o do lobby sobre legisladores e m\\xe9dicos.'