Afeganistao na mao do Taliba

Published: Aug. 17, 2021, 6:33 a.m.

b'"As meninas est\\xe3o com muito medo", relata a jornalista Adriana Carranca sobre a situa\\xe7\\xe3o de mulheres afeg\\xe3s em p\\xe2nico depois da tomada de poder pelo grupo extremista. Adriana \\xe9 uma das convidadas de Natuza Nery neste epis\\xf3dio - autora do livro "O Afeganist\\xe3o depois do Talib\\xe3", ela viajou ao pa\\xeds quatro vezes e diz que a sensa\\xe7\\xe3o ao chegar l\\xe1 \\xe9 de "voltar 2 mil anos" no tempo. Segundo Adriana, em sua \\xfaltima visita (2014) j\\xe1 era poss\\xedvel notar como o grupo estava perto de Cabul. A jornalista narra como afeg\\xe3os est\\xe3o "sitiados em casa" e relembra como os extremistas adotaram a t\\xe1tica de "sa\\xedda estrat\\xe9gica" durante a invas\\xe3o norte-americana 20 anos atr\\xe1s. \\xc9 Adriana quem explica as origens do grupo \\u2013 cujo nome significa "estudante". "Os talib\\xe3s eram jovens e crian\\xe7as que foram treinados para devolver a paz ao Afeganist\\xe3o na guerra contra os sovi\\xe9ticos". Participa tamb\\xe9m Daniel Wiedemann, coordenador da reda\\xe7\\xe3o da TV Globo em Nova York. Ele pontua como a retomada de poder por parte dos talib\\xe3s j\\xe1 era esperada: "a grande surpresa \\xe9 a velocidade dessa tomada", diz. Daniel fala que esta n\\xe3o \\xe9 apenas uma derrota de Joe Biden, mas sim "de quatro presidentes americanos, na mais longa guerra da hist\\xf3ria dos EUA", que come\\xe7ou com os ataques \\xe0s Torres G\\xeameas em 11 de setembro de 2001. Para ele, agora Biden ter\\xe1 que lidar com o risco de o Afeganist\\xe3o se tornar um "para\\xedso para terroristas".'