A revolta das iranianas

Published: Dec. 1, 2022, 3:05 a.m.

b'Em setembro, Mahsa Amini foi presa pela Pol\\xedcia da Moralidade sob a justificativa de que n\\xe3o estaria cumprindo as regras de vestimentas impostas \\xe0s mulheres no Ir\\xe3. Tr\\xeas dias depois, a jovem curda de 22 anos morreu sob a cust\\xf3dia do Estado. Foi o estopim para uma onda de manifesta\\xe7\\xf5es que se espalharam rapidamente por todo o pa\\xeds. Os protestos, majoritariamente liderados por mulheres, se alongam pelo terceiro m\\xeas seguido, com manifesta\\xe7\\xf5es chegando at\\xe9 a Copa. Natuza Nery conversa com Adriana Carranca, jornalista e autora do livro "Entre Sonhos e Drag\\xf5es", com duas personagens nascidas no Ir\\xe3. Neste epis\\xf3dio: \\n\\n- Adriana Carranca destaca que, ao contr\\xe1rio de manifesta\\xe7\\xf5es anteriores, dessa vez est\\xe3o nas ruas pessoas de diversas idades, etnias e regi\\xf5es; \\n- Ela descreve como as novas gera\\xe7\\xf5es de mulheres, desde a Revolu\\xe7\\xe3o Isl\\xe2mica de 1979, "foram encontrando seus caminhos para desafiar o regime ditatorial"; \\n- A jornalista d\\xe1 seu testemunho em rela\\xe7\\xe3o \\xe0 repress\\xe3o da Pol\\xedcia da Moralidade: \\u201cEu via pris\\xf5es de mulheres iranianas todos os dias\\u201d.'