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b'Logo depois de tomar posse neste 2 de fevereiro, parlamentares votaram para eleger os comandantes das duas Casas Legislativas. No Senado, Rodrigo Pacheco (PSD) conquistou 49 votos e derrotou o ex-ministro bolsonarista Rog\\xe9rio Marinho. Na C\\xe2mara, Arthur Lira (PP) bateu um recorde e recebeu 464 dos 513 votos poss\\xedveis. Mantidos em suas cadeiras, ambos fizeram discursos exaltando a democracia, marcando a rea\\xe7\\xe3o aos atos terroristas de 8 de janeiro. Nesta conversa, gravada na antessala do gabinete de Arthur Lira, Natuza Nery recebe Bernardo Mello Franco, colunista do jornal O Globo e comentarista da r\\xe1dio CBN. Neste epis\\xf3dio: \\n\\n- Bernardo explica como Pacheco e Lira \\u2013 que enfrentaram disputas em contextos diferentes \\u2013 mandaram \\u201crecados\\u201d ao STF em seus discursos p\\xf3s-vit\\xf3ria; \\n\\n- Diz que a vit\\xf3ria de Pacheco \\xe9 uma boa not\\xedcia para o Planalto, que nos \\xfaltimos dias estava \\u201cassustado com a hip\\xf3tese de virada\\u201d de Rog\\xe9rio Marinho, para quem Bolsonaro fez campanha: \\u201cuma virada criaria um problema enorme para a governabilidade\\u201d;\\n\\n- Avalia como a elei\\xe7\\xe3o do Senado era importante para a defesa da democracia, j\\xe1 que \\u201c[Rog\\xe9rio] Marinho era a grande aposta do bolsonarismo para se reagrupar depois do 8 de janeiro\\u201d, e lembra como o ex-presidente Bolsonaro fez campanha para seu ex-ministro;\\n\\n- E analisa o que a vit\\xf3ria superlativa de Lira significa para o futuro do governo Lula: \\u201cLira sai mais forte do que estava na v\\xe9spera\\u201d, mas pondera que \\xe9 preciso "ver se esse acordo vai valer para os pr\\xf3ximos dois anos\\u201d.'