A pandemia dos nao-vacinados
b'Depois de um 2020 tr\\xe1gico, os Estados Unidos entraram em rota de supera\\xe7\\xe3o do coronav\\xedrus gra\\xe7as, sobretudo, ao maior estoque de doses de vacina do planeta. Assim imunizaram quase metade da popula\\xe7\\xe3o, mas a partir da\\xed a campanha come\\xe7ou a ratear, e a variante delta, a ganhar terreno. Hoje, casos, hospitaliza\\xe7\\xf5es e \\xf3bitos est\\xe3o de novo em alta no pa\\xeds. E governadores e prefeitos de diversas localidades se inclinam por duas medidas que prometem gerar resist\\xeancias: restabelecer o uso obrigat\\xf3rio de m\\xe1scaras e exigir imuniza\\xe7\\xe3o de servidores p\\xfablicos. Neste epis\\xf3dio, o correspondente da Globo Tiago Eltz descreve a disparidade de cobertura vacinal entre os Estados americanos e o papel do movimento antivacina na constru\\xe7\\xe3o dessa realidade amea\\xe7adora. Participa tamb\\xe9m a epidemiologista F\\xe1tima Marinho, da organiza\\xe7\\xe3o Vital Strategies. Ela resgata as origens do movimento, apontando onde mais ele \\xe9 forte no mundo. E, para mostrar o contraste, analisa dois casos de imuniza\\xe7\\xe3o homog\\xeanea e com bons resultados na Am\\xe9rica do Sul: Chile e Uruguai.'