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A C\\xe2mara dos Deputados ressuscitou a inten\\xe7\\xe3o de retirar dos governadores de Estado poder e controle sobre o comando da Pol\\xedcia Militar (PM). Os deputados se preparam para votar nesta ter\\xe7a-feira, 2, um projeto de lei que institui a lista tr\\xedplice como forma de escolha dos comandantes-gerais, confere a eles um mandato de dois anos e d\\xe1 autonomia or\\xe7ament\\xe1ria \\xe0s PMs. A tend\\xeancia \\xe9 de aprova\\xe7\\xe3o. "Tirar o controle das pol\\xedcias dos governadores \\xe9 muito grave; seria como tirar o controle das for\\xe7as armadas do presidente da Rep\\xfablica - elas n\\xe3o estariam mais sob controle do poder civil e fariam o que bem entendessem. \\xc9 um corporativismo, mas tamb\\xe9m um fator pol\\xedtico de desordem de for\\xe7as que s\\xe3o armadas", opina Eliane.

Roberto Livianu, do Instituto N\\xe3o Aceito Corrup\\xe7\\xe3o, articula mobiliza\\xe7\\xe3o, no STF, contra a poss\\xedvel permiss\\xe3o da Corte \\xe0 retroatividade da nova Lei de Improbidade. A legisla\\xe7\\xe3o aprovada em 2021 \\xe9 mais branda e, se valer para casos em andamento, vai beneficiar pol\\xedticos condenados na esfera penal por corrup\\xe7\\xe3o. "A Lei de Improbidade precisava de ajustes, mas a mudan\\xe7a feita \\xe9 a p\\xe1 de cal em todo movimento anti-corrup\\xe7\\xe3o", diz Cantanh\\xeade.

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