Eliane: 'E como se o PIB brasileiro estivesse pedindo paz ao governo'

Published: Aug. 30, 2021, 1:06 p.m.

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Febraban e Fiesp reagem ao clima de tensão institucional, mas Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal ameaçam retaliar. O manifesto da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, que pede pacificação entre os três Poderes, teve origem na Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e já havia reunido até este domingo, 29, mais de 200 assinaturas. Com o cuidado de não assumir um caráter antigoverno, o documento tem por objetivo demonstrar claramente o incômodo nos setores produtivo e financeiro com a crise institucional fomentada pelo presidente Jair Bolsonaro. Uma das razões para o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal terem comunicado ao governo que pretendem deixar a Febraban teria sido o fato de a entidade das instituições financeiras ser a origem do documento.

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O polêmico código eleitoral deve ser votado nesta semana na Câmara dos Deputados, com quarentena contra Sérgio Moro. Além do juiz, a proposta incluiu na última hora um dispositivo que também pode barrar eventual candidatura de militares com ambições eleitorais em 2022. O texto prevê a exigência de uma quarentena de cinco anos para que militares, policiais, juízes e promotores possam concorrer às eleições.

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Apesar do pedido de pressa que o presidente Jair Bolsonaro teria feito, até agora não há previsão de votação de André Mendonça no Senado. O placar do Estadão mostra que a crise na Praça dos Três Poderes possivelmente já afeta o núcleo duro de apoio à indicação do ex-ministro da Justiça e ex-advogado-geral da União para o Supremo Tribunal Federal (STF). Atualmente, são 23 os senadores que se declaram favoráveis ao nome do ex-chefe da AGU – em julho, eram 26. Para ingressar a Corte máxima do País, o segundo indicado pelo presidente Jair Bolsonaro precisa de pelo menos 41 votos. 

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E mais: Na CPI da covid no Senado, grande expectativa com depoimento do empresário Marcos Tolentino. Ele é apontado como sócio oculto da empresa FIB Bank, que teria fornecido à Precisa Medicamentos uma garantia irregular no  negócio de compra da vacina indiana Covaxin pelo Ministério da Saúde.

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