Eliane comenta movimentacoes dentro da janela partidaria

Published: March 18, 2022, 1:38 p.m.

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Vinte dias após a quarta troca na chefia da Polícia Federal durante o governo Jair Bolsonaro, a corporação acaba de oficializar uma mudança em um posto chave para apurações que incomodam o Palácio do Planalto: a Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado e à Corrupção (Dicor). O delegado Luis Flavio Zampronha de Oliveira, conhecido por liderar as investigações do Mensalão do PT, foi exonerado e substituído por Caio Pellim, que chefiava a Superintendência da Polícia Federal no Ceará desde junho de 2021. "Seja quem for que ganhe em outubro, a Polícia Federal já começa um novo governo com sérias fraturas internas. É muito perigoso", diz Cantanhêde.

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O gabinete do ministro da Educação, Milton Ribeiro, foi capturado por um grupo de pastores ligados a ele. Embora não tenham vínculos com a administração pública nem com o setor de ensino, segundo apurou o Estadão, eles formam um gabinete paralelo que facilita o acesso de outras pessoas ao ministro e participam de agendas fechadas onde são discutidas as prioridades da pasta e até o uso dos recursos destinados à educação no Brasil. "Gabinete paralelo é uma prática comum no atual governo. Temos o \'do ódio\', no Planalto, que centraliza a difusão do fake news; o da gestão da Pandemia, muito bem descrito na CPI da Covid do Senado, e o da Economia, já que o Guedes não manda nada e quem manda é o Centrão, com olhar político e eleitoral", analisa Eliane.

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