Eliane analisa ida da comitiva brasileira a Russia

Published: Feb. 14, 2022, 2:07 p.m.

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Quando desembarcar em Moscou, na Rússia, o presidente Jair Bolsonaro vai atrair os holofotes internacionais para si. Na quarta-feira, dia 16, quando chegar ao Kremlin, Bolsonaro estará pisando na sede da segunda maior potência militar e nuclear do planeta, com forças posicionadas e capazes de invadir a vizinha Ucrânia, sob protestos do Ocidente. O presidente ganhará, de alguma forma, uma janela para sair do isolamento internacional a que levou o Brasil, hoje visto negativamente em diversos aspectos por Washington e Bruxelas. "O Brasil acha que Putin está fazendo um jogo estratégico de blefe porque conseguiu recolocar a Rússia na mesa dos grandes países que lideram a política do mundo. Mas quem lidera uma guerra dificilmente ganha protagonismo pro bem", opina Eliane.

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De malas prontas para a Rússia com mais quatro assessores, o secretário especial da Cultura, Mario Frias, foi obrigado a cancelar a viagem. A ordem partiu da Presidência da República, que decidiu por uma comitiva mais enxuta, e repassou a orientação a todos os ministérios que contavam com representantes na agenda. "Mesmo sem motivo, Mario Frias iria à Russia se a imprensa não tivesse flagrado via transperência esse valor todo de uma viagenzinha de alguns dias aos EUA", diz Cantanhêde.

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