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A capital federal foi tomada por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro na v\\xe9spera do 7 de Setembro. Convocados pelo chefe do Executivo e candidato \\xe0 reelei\\xe7\\xe3o para irem \\xe0s ruas \\u201cpela \\xfaltima vez\\u201d, manifestantes desfilam com carros, bandeiras, m\\xe1quinas agr\\xedcolas e montaram um acampamento pedindo interven\\xe7\\xe3o das For\\xe7as Armadas no Supremo Tribunal Federal. "O presidente Jair Bolsonaro sequestrou o 7 de setembro como data do maior com\\xedcio de sua campanha. Hoje ele n\\xe3o ser\\xe1 presidente, mas candidato, e estar\\xe1 em enormes com\\xedcios pelo Brasil. E \\xe9 sua \\xfaltima grande tacada eleitoral, porque vai mal nas pesquisas e vai usar o 7 de setembro para demonstrar for\\xe7a", analisa Cantanh\\xeade.

O agregador de pesquisas eleitorais do Estad\\xe3o Dados j\\xe1 est\\xe1 atualizado com os dados divulgados em 07/09 pelas empresas Quaest e PoderData. Segundo a M\\xe9dia Estad\\xe3o Dados, calculada pelo agregador, Luiz In\\xe1cio Lula da Silva (PT) tem 44% das inten\\xe7\\xf5es de voto e Jair Bolsonaro (PL), 33%. Considerando-se apenas os votos v\\xe1lidos, ou seja, sem contar brancos, nulos e indecisos, Lula tem 49% e Bolsonaro, 36%. "O ex-presidente Lula tem uma diferen\\xe7a confort\\xe1vel porque o tempo est\\xe1 correndo e o presidente Bolsonaro tem pouco arsenal para enfrentar esta diferen\\xe7a - por isso ele usa o 7 de setembro. A elei\\xe7\\xe3o, hoje est\\xe1 sendo muito \'jogada\', no Sudeste, mas com diferen\\xe7as entre as pesquisas", diz Eliane.

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