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Durante uma conversa com jornalistas, na manh\\xe3 desta segunda-feira, 11, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que n\\xe3o tem \\u201cnada\\u201d a ver com o assassinato de Marcelo Arruda, em Foz do Igua\\xe7u, no \\xfaltimo s\\xe1bado, 9. Segundo testemunhas que estavam na festa com tem\\xe1tica de Partido dos Trabalhadores (PT), o acusado teria invadido o anivers\\xe1rio aos gritos de \\u201cAqui \\xe9 Bolsonaro\\u201d. "Isso \\xe9 intransig\\xeancia e apologia \\xe0s armas. Quem tem, usa a arma por qualquer discuss\\xe3o e Bolsonaro n\\xe3o faz outra coisa a n\\xe3o ser estimular as armas. O caso de Foz do Igua\\xe7u n\\xe3o foi briga, foi assassinato frio e cruel por motivo ideol\\xf3gico e pol\\xedtico. O presidente tem a ver com isso, sim", opina Cantanh\\xeade.

O recuo do senador Marcos do Val (Podemos-ES) na defini\\xe7\\xe3o sobre como ser\\xe1 executado o or\\xe7amento secreto em 2023 nasceu no gabinete de Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Irritado com a repercuss\\xe3o da entrevista de Do Val ao Estad\\xe3o, Pacheco pressionou o senador a desistir das inova\\xe7\\xf5es que ele queria emplacar no ano que vem e patrocinou um movimento para retomar as regras vigentes. Do Val queria tornar o or\\xe7amento secreto impositivo em 2023. A manobra de Pacheco n\\xe3o agradou a Arthur Lira (PP-AL) e seus aliados, os principais interessados nas mudan\\xe7as, que viam na nova execu\\xe7\\xe3o do or\\xe7amento secreto uma forma de engessar o novo governo eleito caso Jair Bolsonaro perca a elei\\xe7\\xe3o. "Rodrigo Pacheco acabou com a excresc\\xeancia da excresc\\xeancia. Or\\xe7amento jamais pode ser secreto porque quem paga \\xe9 o brasileiro, ent\\xe3o tem o direito de saber como est\\xe1 sendo usado seu dinheiro. O presidente do Senado cortou um pouco as asas do Centr\\xe3o", diz Eliane.

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