O que a epidemia americana de rubeola em 1964 tem a ver com o coronavirus?
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\\nA Rub\\xe9ola era conhecida como uma variante do sarampo, at\\xe9 que em 1814 foi descrita na literatura m\\xe9dica alem\\xe3 como uma doen\\xe7a pr\\xf3pria. Mais de 100 anos depois, em 1941, o oftalmologista australiano Norman Gregg reportou 78 casos de catarata cong\\xeanita em beb\\xeas de mulheres que haviam contra\\xeddo Rub\\xe9ola durante o 1\\xb0 trimestre de gravidez, durante epidemia do ano anterior. Durante a epidemia americana de Rub\\xe9ola de 64-65 o CDC (Center for Disease Control and Prevention) estimou que 12,5 milh\\xf5es de americanos foram afetados e 20 mil rec\\xe9m-nascidos vieram ao mundo com defeitos cong\\xeanitos. O v\\xedrus fora isolado em 1962 e a primeira vacina estadunidense produzida em 1964, mas foi comercializada somente em 1969. Vale aqui ressaltar que a rub\\xe9ola causa dano fetal a partir da passagem transplacent\\xe1ria, com a destrui\\xe7\\xe3o de c\\xe9lulas e comprometimento da divis\\xe3o mit\\xf3tica. Por este motivo, o primeiro trimestre \\xe9 a fase mais vulner\\xe1vel, n\\xe3o somente \\xe0 rub\\xe9ola, mas \\xe0 maioria das infec\\xe7\\xf5es cong\\xeanitas, quando um pequeno grupo de c\\xe9lulas vai dar origem a muitos \\xf3rg\\xe3os.
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