Milton Leite

Published: Sept. 28, 2012, 5:37 p.m.

b'"A televisão é um veículo que ainda hoje me assusta", confessa narrador esportivo\\n \\n Milton Leite \\xe9 um dos mais queridos e talentosos narradores esportivos do Brasil. Paulistano formado em jornalismo pela ECA-USP, ele come\\xe7ou sua carreira em 1978 no Jornal de Jundia\\xed. Sua estreia no r\\xe1dio aconteceu no ano seguinte, na R\\xe1dio Difusora Jundiaiense, e de l\\xe1 para c\\xe1 ele passou pelo caderno de Economia do jornal O Estado de S. Paulo e pela apresenta\\xe7\\xe3o do programa de variedades \\u201cShow da Manh\\xe3\\u201d, na r\\xe1dio Jovem Pan. Passou tamb\\xe9m pela ESPN Brasil onde trabalhou por dez anos, desde a estreia do canal, e por onde cobriu importantes eventos esportivos como a Copa do Mundo da Fran\\xe7a e os Jogos Ol\\xedmpicos de Sidney e Atenas.\\nEm 2005, buscando dar um sacudida na carreira, assinou com a Globo e passou a integrar o time do SporTV, canal pelo qual cobriu as Copas do Mundo da Alemanha e Africa do Sul, e as Olimp\\xedadas de Pequim e Londres. Atualmente, al\\xe9m do trabalho no SporTV, ele pode ser visto narrando importantes eventos esportivos na pr\\xf3pria Globo, como, por exemplo, a final da Liga dos Campe\\xf5es da UEFA.\\nO papo desta semana no Trip FM \\xe9 com o figura que vem dando um novo f\\xf4lego e novos ares \\xe0s transmiss\\xf5es esportivas televisivas com seus bord\\xf5es cheios de bom humor, como "Que fase!".\\n\\n"Tem alguma coisa que te transforma quando acende a luz em cima da c\\xe2mera"\\n\\n"Os bord\\xf5es me perseguem onde eu vou [risos]. Mas \\xe9 assim mesmo. Eu acho isso bem divertido. \\xc9 sinal que as pessoas acompanham, gostam e sobretudo se divertem com esse tipo de coisa", explicou o narrador na entrevista. "Todo mundo que me reconhece logo fala: \'que beleza\' [risos]. E eu adoro. Nunca me preocupei em escrever bord\\xf5es. Todas as express\\xf5es que eu uso \\xe1 estavam por a\\xed, n\\xe3o foi nada eu que inventei."\\nMilton aproveitou para falar tamb\\xe9m um pouco sobre o ass\\xe9dio dos f\\xe3s, que disparou com sua chegada \\xe0s transmiss\\xf5es esportivas da TV aberta no Brasil.\\n\\n"Quando a pessoa vem falar com voc\\xea ou repete seu bord\\xe3o na sua presen\\xe7a, \\xe9 porque ela gosta de voc\\xea e porque ela respeita seu trabalho"\\n\\n"De uns tempos pra c\\xe1, muita gente passou a me conhecer. E \\xe9 muito divertido. \\xc9 legal ver as pessoas te reconhecendo no restaurante ou no cinema. \\xc9 muitas vezes meio estranho, porque quando eu decidi ser jornalista eu n\\xe3o imaginava que chegaria nesse ponto", comentou. "Quando a pessoa vem falar com voc\\xea ou repete seu bord\\xe3o na sua presen\\xe7a, \\xe9 porque ela gosta de voc\\xea e porque ela respeita seu trabalho. Ent\\xe3o isso \\xe9 muito gratificante."\\n"A televis\\xe3o \\xe9 um ve\\xedculo que ainda hoje me assusta um pouco. Primeiro por causa dessa repercuss\\xe3o que ela causa. \\xc9 s\\xf3 depois que voc\\xea sai do est\\xfadio para a rua que voc\\xea v\\xea que haviam pessoas assistindo", continuou Milton. "E o pr\\xf3prio meio televisivo \\xe9 um meio que tem muita vaidade e muita disputa. Ent\\xe3o trabalhar na televis\\xe3o \\xe9 uma coisa que d\\xe1 muito retorno, mas \\xe9 muito assustador. Tem alguma coisa que te transforma quando acende a luz em cima da c\\xe2mera. Mesmo depois de tanto tempo, eu ainda n\\xe3o me acostumei."'