Ignacio de Loyola Brandao

Published: May 28, 2009, 3:21 p.m.

b'No bate-papo com Paulo Lima, o escritor relembra a paixão pela literatura desde a infância\\n \\n Ign\\xe1cio de Loyola Brand\\xe3o, atual dono da cadeira 37 da Academia Paulista de Letras, cronista do jornal Estado de S. Paulo, \\xe9 um homem que n\\xe3o s\\xf3 sobreviveu \\xe0 um aneurisma cerebral h\\xe1 pouco mais de 10 anos, como tamb\\xe9m sobrevive h\\xe1 mais de 50 anos exclusivamente da escrita.Nasceu em Araraquara, cidade do interior do estado de S\\xe3o Paulo, em 1936. Incentivado pelo pai, um contador e funcion\\xe1rio da Estrada de Ferro Araraquarense, apaixonou-se por literatura ainda crian\\xe7a.\\xa0 Escreveu seu primeiro romance, nunca publicado, em um caderno de escola quando cursava o gin\\xe1sio. Aos 16 anos publicou seu primeiro texto, uma cr\\xedtica do filme Rodolfo Valentino feita na Folha Ferrovi\\xe1ria, seman\\xe1rio de sua cidade natal, em 1952. Veio para S\\xe3o Paulo em 1956 e conseguiu seu primeiro emprego no jornal \\xdaltima Hora, de Samuel Wainer. Nove anos depois lan\\xe7ou seu primeiro livro de contos, intitulado Depois do Sol.Como jornalista trabalhou nas revistas Cl\\xe1udia, Realidade, Setenta, Planeta e Vogue (de onde saiu da dire\\xe7\\xe3o, em 2004, para trabalhar no conselho da Carta Editorial).\\xa0 Escreveu mais de trinta t\\xedtulos, entre eles, o cl\\xe1ssico da literatura nacional, Zero.\\nNo bate-papo, o jornalista e escritor relembra a paix\\xe3o pela literatura desde a inf\\xe2ncia, comenta sobre literatura e novas tecnologias, como lidou com o aneurisma cerebral h\\xe1 pouco mais de dez anos e como surgiu o livro O Menino Que Vendia Palavras, vencedor do pr\\xeamio Jabuti do ano passado de melhor livro de fic\\xe7\\xe3o.'