Gerald Thomas

Published: June 5, 2007, 12:44 p.m.

b'O dramaturgo fala de sua compulsão por sexo, antidepressivo e suas ex-mulheres\\n \\n Com mais de 70 pe\\xe7as encenadas, esse diretor de teatro mezzo carioca, mezzo americano e mezzo alem\\xe3o divide opini\\xf5es. Enquanto alguns o consideram um dos maiores dramaturgos brasileiros na ativa, outros o apontam como o supra-sumo da egolatria e do mau humor. Mas, quando o assunto \\xe9 compuls\\xe3o por trabalho, ningu\\xe9m discorda. E realmente o cara \\xe9 uma m\\xe1quina de fazer teatro. Ele, que j\\xe1 trabalhou como ilustrador, motorista de ambul\\xe2ncia, degustador de caf\\xe9 e at\\xe9 garoto de programa, aos 51 anos desfruta do privil\\xe9gio de ganhar a vida sobre o tablado. Atualmente est\\xe1 em cartaz no teatro do Sesc Vila Mariana, em S\\xe3o Paulo, com Asfaltaram a Terra, um projeto ambicioso que engloba quatro pe\\xe7as diferentes, apresentadas duas de cada vez, em dias alternados. Al\\xe9m de escrev\\xea-las e dirigi-las, numa delas tamb\\xe9m protagoniza um encontro imagin\\xe1rio com o dramaturgo irland\\xeas Samuel Beckett. E n\\xe3o \\xe9 fic\\xe7\\xe3o, n\\xe3o. O cara realmente foi amigo do Beckett durante anos. Ex-marido da atriz Fernanda Torres e da cen\\xf3grafa e cineasta Daniela Thomas, o carioca Gerald Thomas \\xe9 o nosso convidado. E ele est\\xe1 aqui pra falar sobre a experi\\xeancia de ser garoto de programa em Nova York nos anos 60, sua compuls\\xe3o por sexo, antidepressivos, suas ex-mulheres e, \\xe9 claro, sobre teatro tamb\\xe9m.'